Ouve-me quando eu clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração.
Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira?
Sabei, porém, que o Senhor separou para si aquele que é piedoso; o Senhor ouvirá quando eu clamar a ele.
Perturbai-vos e não pequeis; falai com o vosso coração sobre a vossa cama e calai-vos.
Oferecei sacrifícios de justiça e confiai no Senhor.
Muitos dizem: Quem nos mostrará o bem? Senhor, exalta sobre nós a luz do teu rosto.
Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se lhes multiplicaram o trigo e o vinho.
Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança.
O Salmo 4 é o quarto salmo do Livro dos Salmos, que na versão em Português, traduzida por João Ferreira de Almeida e disponível em domínio público, se inicia com o versículo: “Responde-me quando eu clamar, ó Deus da minha justiça! Na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração”.[1] Em latim, é conhecido como “Cum invocarem”.[2] O salmo é tradicionalmente atribuído a Davi, mas sua autoria não é aceita pelos estudiosos modernos. A mensagem do salmo é que as vitórias dos pecadores são apenas temporárias e que somente o arrependimento pode trazer a verdadeira felicidade.